“De coração de mulher
para coração de mãe”
Eliane Pereira Lima
Especialista em Psicologia Clínica, Organizacional e do Trabalho
CRP 06/43457
Prescrevo sem restrição: “Mãe suficientemente boa” a
todo ser humano. É vacina? É remédio? Psiquicamente é essencial à saúde física
e emocional. Aliás, não somente à saúde individual, sobretudo, é fundamental à saúde
social.
Vemos numa família - também na sociedade atual - o
quanto uma mãe que não favorece o desenvolvimento do potencial individual de
cada filho e uso pleno de seus recursos, estimulando uma rivalidade saudável e
cooperação fraterna e amorosa é danosa às relações humanas e sociais. Instigar
protecionismos e privilégios em detrimento da negação de diferenças das
individualidades e potencialidades suscita ódio e hostilidade entre grupos, não
somente entre filhos, mas gera conflitos e radicalismos.
Desejo que no “Dia das Mães” todos reflitam e tenham
consciência da importância da maternidade e maternagem, que verdadeiramente favoreçam
nos desaniversários do dia-a-dia e em todos os contextos de relações este papel
e função fundantes e estruturantes. Também, priorizem o valor de um lar e vida
em família. Não abordo aqui somente as mulheres que são biologicamente mães, mas
aquelas que o são pelo coração (adotivas), as que intensamente desde meninas o
sonham em vir a ser, sobretudo, aquelas que “são mães” de outra forma que não
passa por ter filhos biológicos ou do coração. Aliás, espero que a função
materna que é nutriz e provedora de humor, alicerce os novos tempos de vida em
nossa Pátria, sobretudo, bem casada com a função paterna que faz o corte e interdita
construtivamente agressivizando e estabelecendo limites de realidade.
Finalmente, que haja governança e autoridade!!!
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