sexta-feira, 6 de maio de 2016

“De coração de mulher para coração de mãe”

“De coração de mulher

para coração de mãe”


Eliane Pereira Lima
Especialista em Psicologia Clínica, Organizacional e do Trabalho
CRP 06/43457


Prescrevo sem restrição: “Mãe suficientemente boa” a todo ser humano. É vacina? É remédio? Psiquicamente é essencial à saúde física e emocional. Aliás, não somente à saúde individual, sobretudo, é fundamental à saúde social.

Vemos numa família - também na sociedade atual - o quanto uma mãe que não favorece o desenvolvimento do potencial individual de cada filho e uso pleno de seus recursos, estimulando uma rivalidade saudável e cooperação fraterna e amorosa é danosa às relações humanas e sociais. Instigar protecionismos e privilégios em detrimento da negação de diferenças das individualidades e potencialidades suscita ódio e hostilidade entre grupos, não somente entre filhos, mas gera conflitos e radicalismos.

Desejo que no “Dia das Mães” todos reflitam e tenham consciência da importância da maternidade e maternagem, que verdadeiramente favoreçam nos desaniversários do dia-a-dia e em todos os contextos de relações este papel e função fundantes e estruturantes. Também, priorizem o valor de um lar e vida em família. Não abordo aqui somente as mulheres que são biologicamente mães, mas aquelas que o são pelo coração (adotivas), as que intensamente desde meninas o sonham em vir a ser, sobretudo, aquelas que “são mães” de outra forma que não passa por ter filhos biológicos ou do coração. Aliás, espero que a função materna que é nutriz e provedora de humor, alicerce os novos tempos de vida em nossa Pátria, sobretudo, bem casada com a função paterna que faz o corte e interdita construtivamente agressivizando e estabelecendo limites de realidade. Finalmente, que haja governança e autoridade!!!









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